Outra vantagem é que a fabricação consome menos água e energia do que o tradicional. Para produzir 1 t do papel sintético são necessários 850 kg de plástico reciclado. Com essa quantidade, pelo menos 30 árvores deixam de ser cortadas. Os pesquisadores agora aguardam o interesse da indústria para que a novidade chegue ao consumidor.
Papel reciclado ainda é a melhor alternativa para a sustentabilidade
Uma das alternativas para complementar a fabricação de papel virgem é o uso de fibras vegetais curtas (como o caule de alguns cereais), que podem chegar a 33% em países em desenvolvimento, mas cuja sustentabilidade do processo não é viável economicamente, em função da dificuldade de tratamento dos resíduos tóxicos produzidos. Assim, a principal aposta fica por conta do material reciclado, que pode ser reutilizado de três a cinco vezes e que em 2010 deverá totalizar, de acordo com previsões de especialistas, cerca de metade das fibras utilizadas no mundo na fabricação de papel.
O papel reciclado, de uma só vez alivia o problema dos depósitos de lixo e funciona como fonte de energia (biomassa) para a própria indústria.
Sintético
Embora tenha surgido há mais de 40 anos, o papel sintético ainda procura conquistar seu espaço no mercado internacional. Considerado menos poluente e agressivo ao meio ambiente, além de mais resistente e impermeável à água do que seu concorrente celulósico, o papel sintético ainda encontra resistência pelos consumidores.
Ele é indicado para painéis de propaganda, embalagens, mapas, rótulos, documentos pessoais e outros. No Brasil, ele é usado nas notas de dez Reais brasileiras, mas ainda custa o dobro do preço e sua impressão
é mais demorada.
A sustentabilidade do papel e da floresta!
A produção de papel na Europa é uma indústria sustentável baseada num recurso renovável, que fomenta o aumento da biodiversidade e rejeita em absoluto a prática de corte ilegal de madeira.
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